sábado, setembro 15, 2007


A Reencarnação na tradição Judaica

Que a noção de Reencarnação faça parte da tradição judaica é caso para espanto para muita gente. Apesar de tudo, a Reencarnação é mencionada em muitos sítios dos textos clássicos do misticismo judeu e sobretudo no livro de referência da Kabala, o Zohar:
"Todas as almas estão sujeitas à reencarnação; ninguém conhece os desígnios do Senhor, Louvado seja Ele! As pessoas não sabem que têm de comparecer diante do tribunal antes de entrar no mundo ou de sair dele; ignoram que devem passar por muitas reencarnações e trabalhos secretos e que, completamente desprovidos de qualquer bem material, erram aos milhares nos mundos invisíveis sem poderem penetrar sob o tecto do Palácio do Rei. Os homens não estão conscientes que as almas revolteiam como pequenos seixos lançados por uma fisga. O tempo para descobrir todas esses mistérios está próximo." (Zohar II 99b)

http://www.lamed.fr/societe/philosophie/1501.asp

2 comentários:

Arrepio da Alma disse...

Boas João. Chego a acreditar que para além da dualidade da questão, a maioria das pessoas tem lá dentro toda essa informação. Mas como estamos condicionados politicamente, culturalmente, sexualmente, etc, enfim condicionados, os véus auto-impostos assumem-se então autênticas cortinas de ferro.

Dentro de mim, superando meu entendimento, sinto com todas as fibras de meu ser, todos os indícios de meu viver, que o tempo da potencialização do porvir na consciência das massas está a saturar-se de tal forma, que... falando à Viriato... está já a ser o tempo de nascer ou de morrer...

Belo site.
Abraços fraternos.

Joao disse...

Obrigado Irmão pelo teu comentário.

Não há dúvida que novos tempos se aproximam e cada vez temos de ter consciência do que queremos alcançar antes que a Grande Viagem nos bata à porta. Temos de agradecer ao céu esta excelente oportunidade que é viver na terra para podermos por em prática atitudes de "desapego" e praticar o Dharma o mais possível. Tal como disse Ramakrishna: "Já não está na hora de jogarmos às cartas mas sim de cantarmos o nome de Deus".

Abraços Fraternos
João