sábado, setembro 29, 2007


O que é o Samsara?

É a perpétua repetição do nascimento e morte, desde o passado até o presente e o futuro, através dos seis ilusórios reinos: Inferno dos Demônios Famintos, dos Animais, Asura ou Demônios Belicosos, Ser humano, e da Bem-Aventurança. A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou seja iluminado, não se poderá escapar desta roda da transmigração, ou Roda da Samsara. Aqueles que estão livres desta roda de transmigração são considerados Lamas, iluminados (ou buda, em sânscrito).
Samsara é também o "Jogo Divino" da qual almas pouco evoluídas dificilmente escapam.
Na imagem em anexo podemos contemplar uma "Mandala" representativa do Samsara. Os budas no topos superiores da imagem "escaparam" dessa roda karmática do renascimento e morte.

sábado, setembro 15, 2007


A Reencarnação na tradição Judaica

Que a noção de Reencarnação faça parte da tradição judaica é caso para espanto para muita gente. Apesar de tudo, a Reencarnação é mencionada em muitos sítios dos textos clássicos do misticismo judeu e sobretudo no livro de referência da Kabala, o Zohar:
"Todas as almas estão sujeitas à reencarnação; ninguém conhece os desígnios do Senhor, Louvado seja Ele! As pessoas não sabem que têm de comparecer diante do tribunal antes de entrar no mundo ou de sair dele; ignoram que devem passar por muitas reencarnações e trabalhos secretos e que, completamente desprovidos de qualquer bem material, erram aos milhares nos mundos invisíveis sem poderem penetrar sob o tecto do Palácio do Rei. Os homens não estão conscientes que as almas revolteiam como pequenos seixos lançados por uma fisga. O tempo para descobrir todas esses mistérios está próximo." (Zohar II 99b)

http://www.lamed.fr/societe/philosophie/1501.asp

quinta-feira, setembro 13, 2007


Meditação sobre a Morte


O que é a morte? Alguns pensam que a morte assemelha-se ao apagar de uma chama de vela, mas isso não é verdade. Quando a chama se extingue, seu continuum cessa e desaparece por completo, mas nós, quando morremos, não desapareceremos. Nossa morte assemelha-se a um pássaro que voa para fora do ninho. O corpo é o ninho e a mente é o pássaro. Quando nossa consciência deixa este corpo, continuamos a ter medo e alucinações, sofremos e ainda precisamos de protecção. Se praticarmos o Dharma, criaremos bons hábitos mentais, que vão continuar na próxima vida. Já que o continuum da nossa consciência carrega os hábitos mentais por nós cultivados, a prática de Dharma e as acções virtuosa que fazemos nesta vida podem ajudar-nos na hora da nossa morte e em todas as vidas futuras.

citação do livro "Caminho alegre da Boa Fortuna" de Geshe Kelsang Gyatso