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"Eu transferi o meu pensamento para a eterna Isis, a mãe e a esposa sagrada; todas as minhas aspirações, todas as minhas orações se confundem nesse nome mágico; eu sentia-me reviver nela, e, por vezes, ela aparecia-me sob a figura de Venus antiga, por vezes, também, nos traços da Virgem dos cristãos. (...) Parecia-me que a deusa me aparecia, dizendo-me: Eu sou a mesma Maria, a mesma que tua mãe, a mesma também que sob todas as formas tu sempre amaste. Em cada uma das tuas provações, eu deixei uma das máscaras com que cubro os meus traços, e dentro em breve verás como eu sou” .
in "Aurélia" de Gèrard de Nerval
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